quinta-feira, 25 de junho de 2009

Morre Michael Jackson


Posto aqui o movimentado dia de uma redação jornalística quanto a morte de uma celebridade mundial. Michael Jackson morreu hoje, aos 50 anos, depois de sofrer uma parada cardíaca em Los Angeles, nos Estados Unidos.

A notícia chegou via agencias de notícias, por volta das 17 horas. Depois, o canal de notícias a cabo, Globo News, transmitia o fato ao vivo do hospital. Nos EUA era por volta das 1 hora da tarde. Custaram a confirmar, mas, os médicos do hospital informou a morte por infarto de Michael Jackson.

O astro pop deixou um legado inquestionável. Apesar dos inúmeros casos polêmicos sobre envolvimento com abuso, sua contribuição musical é belíssima, gerando em todo mundo uma nova forma de trabalhar e apresentar a musicalidade.

Enfim, na redação foi um movimento só em delhar e apresentar aos leitores do jornal a morte do artista. A começar pela história, juventude e maturidade de Jackson. Sucesso que culminou nos 25 Gremis (copa do mundo da música) que ganhou em seus 50 anos.

Michael nasceu no dia 29 de agosto, há 50 anos, se destacando nos Jacksons Five. O sucesso solo veio no início dos anos 70, no auge da 'Jacksonmania', quando começou a fazer seus primeiros trabalhos solo.

Em 1979 (ano em que nasci) caiu nas graças do público e da mídia de todo o mundo, com o álbum Off the Wall. Um ano antes, ele estrelou o filme "The Wiz", ao lado de Diana Ross.
Com passos de dança marcantes e uma energia eletrizante em cima dos palcos, o garoto pobre e negro viu seu estilo musical marcar a década de 80. Com o disco, o cantor ganhou seu primeiro Grammy com o compacto de "Don’t Stop ‘Til You Get Enough".

Mas o estouro na carreira de Jackson - e na história da música - veio em 1982, com o lançamento de "Thriller". Com o trabalho, Michael conquistou o título de rei do pop e se tornou o artista com o trabalho solo mais vendido na história - título, aliás, mantido até hoje. Foram 55 milhões de cópias vendidas.

Além de inovar na música e na dança, Michael mostrava toda sua pluralidade como artista ao protagonizar videoclipes que mais lembravam pequenas produções cinematográficas e coreografias marcantes, inspiradores de estilos como hip hop e outros. A música, levou contribuição a muitos gêneros, como jass, rock e outros.

Michael esteve no Brasil três vezes. Na última, gravou clip com o Olodum no pelourinho e no morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, quando cedeu entrevista exclusiva à jornalista Glória Maria (quela do caso Sarney) da Globo.

Enfim, contarei aos meus netos que vivi a era Michael Jackson, o mito, que morreu aos 50 anos, quando estava prestes a estrear uma nova turnet pelo mundo, com 50 apresentações, retornando, após 10 anos, ao mundo da música.

Outro fato não relatado, o mito e sua fragilidade. Michael, ao longo de sua vida, fez a transição musical entre brancos e negros. Apesar da aparência guerreira, tinha um problema com a pele, que o fez alvo de críticos, dizendo que fez cirurgias para ficar branco.

No entanto, fica na memória o astro Michael Jackson, que deixou 3 filhos, que construiu um mundo mágico, a "Terra do Nunca", que aos poucos teve de se desfazer para pagar suas dívidas. Mas, mesmo assim, astro, com ínumeras músicas, que com o passar do tempo, ninguém esquece, ídolo de milhares, que quando souberam da morte do cantor, não aceitavam. Cominidades do site de relacionamento Orkut não acreditavam, acho que nem eu.

As últimas notícias, deste dia fatídico, que também levou a ex-pantera Farrah Fawcett, era de que a polícia iria investigar as causas da morte do astro pop, já que havia muitas dúvidas, como o ditado "o mundo é feito de perguntas e não de respostas", fica a certeza de que Michael Jackson contribuiu e muito para o mundo.

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